BAGRE
BAGRE
Existem vários representantes da família Ariidae em águas brasileiras, tendo os bagres marinhos, maior importância para a pesca esportiva e comercial, alcançando maiores tamanhos e possuindo maior diversidade.
Geralmente em cardumes, vivem no fundo de areia, cascalho e lodo, em canais, rios costeiros, estuários, lagoas salobras, baías e enseadas, onde buscam camarões, caranguejos, moluscos, vermes e alguns peixinhos.
De hábitos preferêncialmente noturnos, possuem corpo liso, sem escamas e coberto de muco, barbilhões ao redor da boca e cor, geralmente, escuro no dorso e branca no ventre. A nadadeira dorsal e as duas peitorais, possuem um forte espinho, afiado, pontudo e serrilhado, que pode causar sérios ferimentos, principalmente pela infecção causada, se a ferida não for muito bem lavada e desinfetada imediatamente após o acidente.
Bagre-bandeira(bagre marinus), ou bagre bagre, tem longos filamentos nas nadadeiras peitorais e dorsal. Chega a 1 metro e a pesar mais de 6 kg.
Bagre-amarelo(cathorops spixii), muito comum, apresenta cor amarelada em geral e tamanho reduzido, alcançando em média os 30 cm.
Bagre-cabeçudo(Arius grandicassis), Comum em toda costa brasileira, pode atingir 1 m de comprimento e a pesar mais de 5 kg.
Bagre-branco(Arius barba) similar ao anterior, muito comum nas águas do sul do Brasil.
Há numerosas espécies no Norte e Nordeste, todas com grande importância para a região. A classificação ciêntífica destes peixes ainda é um pouco confusa e sua distribuição não muito bem conhecida, havendo várias espécies com superposições geográficas.