ESPADA
ESPADA
Trichiurus lepturus
Peixe oceânico e costeiro, em grandes cardumes da superfície ao fundo, muito comum no verão, quando procura águas mais rasas para a reprodução, inclusive mangues e estuários. Corpo longo, em forma de fita, muito comprimido, cabeça, olhos e boca grandes, está guarnecido de longos caninos. Cor geral prateada, com dorso e cabeça mais escuros. Pode atingir os 2 metros de comprimento e a pesar cerca de 4 kilos. Possui hábitos diurnos e noturnos e é muito voraz, comendo o que surgir pela frente, de camarões e caranguejos a lulas e peixes. A carne é excelente, apesar da pouca valorização comercial, e sua pesca praticada sob grande variedade de técnicas, desde lances de praias a fundeados. Muito cuidado ao retira-la do anzol ou manuzea-la após arpoada, se não devidamente apagada, pois uma mordida pode amputar dedos e inflingir sérios ferimentos.
No período noturno, quando se aproxima mais de águas rasas, pode ferir pescadores que estejam manejando picares, isso ocorre mesmo com exemplares pequenos, pois saltam fora d’água, com a boca aberta; e assustar pescadores submarinos por serem atraídas pelo feixe de luz da lanterna e ficarem encarando o pescador, tornando-se inclusive um alvo fácil, após passado o susto(apesar de amedrontadoras, não atacam o mergulhador).
Peixe brigador de primeira linha, sua principal isca é a sardinha, e a técnica mais usada, é a pesca noturna com bóias.
Tamanho mínimo para captura: 70 cm